20.8.12

Sua queixa, minha deixa.
Sua candura, minha cura.

Seu palpite, meu revide.
Seu conselho, meu espelho.
Se minha alma se debate
E dentro em mim se abate
Já não tenho pacto com a sorte
É aproximado o fim de morte

Se eu não teço elogios
Dentro em mim poços vazios
E já não corro para a luz
O abismo me seduz

Triste destino esse meu
De viver pra concluir
Que é mais feliz quem já morreu
Do que quem teima em insistir.

19.8.12

Meu amor pelas letras tem um bom pretexto...
Todo sentimento vira um pequeno ou grande texto.
O escritor vive diferente...
Livre em fantasias,
embora recluso na mente!
Mais atado que o laço de um abraço,
é a mirada de um olhar devoto!